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Dengue em crianças: como identificar e agir

25/11/2024

A dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti, é uma das doenças mais comuns no Brasil, especialmente durante períodos de maior umidade. As crianças, por sua vez, formam um grupo particularmente vulnerável, uma vez que seus sintomas podem evoluir rapidamente para formas mais graves da doença. Reconhecer os sinais iniciais e saber como confirmar o diagnóstico são passos fundamentais para proteger a saúde dos pequenos.

Os primeiros sintomas da dengue incluem febre alta repentina, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, dores atrás dos olhos e cansaço extremo. Esses sinais podem ser facilmente confundidos com outras viroses comuns. No entanto, é importante que os pais estejam atentos a sinais de alarme como vômitos frequentes, dor abdominal severa, sangramentos ou irritabilidade, pois esses indicam que o quadro pode estar evoluindo para uma forma mais grave, como a dengue hemorrágica.

Para o diagnóstico da dengue em crianças, são usados critérios clínicos e epidemiológicos, como a presença de sintomas característicos e o histórico recente de exposição a áreas com focos do mosquito. Em casos suspeitos, os exames laboratoriais desempenham um papel crucial. Testes como o RT-PCR, que detecta o vírus no sangue, e a sorologia, que identifica a resposta imunológica do corpo ao vírus, são os mais indicados.

Embora ainda não exista um tratamento específico para a dengue, é possível aliviar os sintomas com medidas adequadas. Para casos leves, recomenda-se manter a criança bem hidratada, proporcionar repouso e usar medicamentos para febre que não contenham ácido acetilsalicílico, pois este aumenta o risco de sangramentos. Já em casos graves, a hospitalização imediata é indispensável para garantir suporte médico adequado.

A prevenção é, sem dúvida, a melhor estratégia contra a dengue. Em casa, os pais podem eliminar focos de água parada, como pratos de vasos de plantas e recipientes descobertos, que servem como criadouros do mosquito. Além disso, o uso de telas nas janelas, repelentes e roupas que cubram a pele das crianças ajudam a reduzir o risco de picadas. Na escola, ações coletivas, como atividades educativas e inspeções regulares para eliminar criadouros, reforçam ainda mais a proteção.

Por fim, além dos cuidados físicos, é essencial oferecer suporte emocional às crianças que contraíram dengue. Sensações de medo e ansiedade são comuns, e conversar sobre o tema pode ajudar a reduzir esses impactos. Informar-se, agir preventivamente e buscar ajuda médica nos primeiros sinais da doença são as melhores formas de proteger nossos filhos.

Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml 

 


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